Prometa que não vai voltar #2

                “Obrigada por ter me trazido até minha casa e por ter me distraído esta noite.” Agradeci parando em frente à minha casa e me virando de frente para olhá-lo nos olhos.

                “Tudo bem, sem problemas.” Ele sorriu pra mim e acariciou meu rosto. “Está se sentindo melhor? Eu espero ter sido uma companhia deveras agradável.”

                “É, você sabe, eu não sou exigente.” Sorri dando de ombros e continuei. “Apesar de depois de um tempo você ter se tornado meio chato em relação as bebidas.”

                “Claro, eu não queria que você exagerasse e depois fosse encontrada morta afogada no próprio vômito. Por isso eu cortei sua bebida e só a deixei beber refrigerante e água. Assuma, eu sou um amigo atencioso e preocupado e isso não tem nada a ver com sua mãe me pedindo pra cuidar de você e trazê-la sã e salva para casa. Nada a ver, nadinha.” Fernando falava enquanto balança a cabeça em sinal de negação.

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Prometa que não vai voltar #1

               Hoje era mais uma sábado normal, de uma semana chata normal, o que diferenciava hoje dos outros dias, é que hoje é o primeiro dia de férias e eu não poderia estar mais animada, além do mais, exatamente hoje faz dois anos que Diego e eu namoramos. Nos conhecemos ainda muito novos, estudamos juntos desde pequenos no mesmo colégio. Diego sempre foi um cara legal e um grande amigo, esteve do meu lado nos momentos bons e ruins, sempre que eu precisava de alguém, lá estava ele. Eu não poderia estar mais feliz, caramba, eu sou uma garota muito sortuda.

                Era cedo e resolvi ir à casa de Diego e lhe convidar para tomar café comigo, eu havia planejado o inteiro de hoje, seria perfeito, um dia para ser lembrado. A última vez que nos falamos foi ontem antes do almoço, ele disse que precisava resolver algumas coisas e que me ligaria mais tarde, mas não ligou. A princípio achei meio estranho, mas imaginei que ele estava planejando algo para hoje, então resolvi não me preocupar com isso.

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Prometa que não vai voltar

Essa é a história de três amigos, Marcela, Diego e Fernando. Marcela e Diego namoram a quase dois anos quando Diego some da cidade, vai morar em outro estado sem avisar nada a namorada e aos amigos. Marcela se sente abandonada e não entende como Diego pôde fazer isso com ela e qual motivo o levaria a fazer tal coisa.

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Quando você menos esperar - 16

                Era quase 6:00 da manhã quando Hugo chegou em casa naquele sábado. Enquanto ele ssubia as escadas para ir para o quarto, Hugo cruzou com sua mãe.

                - Isso é hora de chegar em casa?

                - Eu trouxe pão, tá lá na sala. - Disse Hugo sem parar para falar com a mãe.

                Horas depois Hugo acordava com seu celular tocando ao lado da cama, para sua surpresa era Gabriela quem estava ligando e sem pensar duas vezes ele atendeu.

                - Oi Gabi. - Disse com voz de sono.

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Quando você menos esperar - 15

            O professor de matemática falava animado sobre trigonometria tentando que seus alunos mostrassem algum interesse na matéria. Lara tentava prestar atenção no que o professor dizia, mas Franciane não parava de falar.

            - Aí no meu horóscopo dizia que hoje é o dia certo pra falar com ele.

            - Você acredita mesmo nisso? – Perguntou Lara.

            - Por que não acreditaria? Ele já acertou outras vezes.

            - Lara e Franciane, querem compartilhar com o resto da turma o que de tão interessante vocês estão falando?

            Lara corou ao ser chamada a atenção na frente dos colegas, já Franciane não se importou muito e perguntou qual o signo do professor para que ela pudesse ler seu horóscopo.

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Os 5 selos - Capítulo 02: O ínicio

Ruas de Fortaleza, Ceará. Hoje era para ser um dia normal, pegar minha comida no mercado, andar no meu carro e tal, mas todo plano tem seu imprevisto. Acordo com areia em meu rosto, levanto e começo a caminhar. Agora vagando pela praia sem saber onde estou ou como cheguei até aqui, só lembro-me de um clarão e um disparo. Queria saber como vim parar nesse lugar. E essa dor de cabeça? Que mais parece uma ressaca depois de uma noite na balada. Nunca senti meu corpo dessa maneira leve e ao mesmo tempo, como se tivesse machucado, além dessa dor de cabeça que não passa.

Aproximo-me de um vilarejo, pelo menos é o que aparenta ser. – Oi, alguém aí? – silêncio... Ecoa a voz no lugar vazio. Droga, que coisa mais estranha uma vila sem moradores.

- Arthur... – uma voz alarmente em minha mente ecoa forte. – Arthur... – sinto como se tivesse ficado preso em um lugar onde nada faz sentido, como se o mundo tivesse acabado e eu fosse o único sobrevivente.

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O Assassino da Face de Anjo #1

Uma noite normal na delegacia, eu de porre, curtindo meu Scott 12 anos, tudo estava calmo para um distrito policial. Sem nenhum movimento ou qualquer ocorrência para ser realizada na minha pequena cidade do oeste da Guiana Francesa, na cidade de Judith. Bem típico daqui, ainda que seja uma cidade no litoral com mais ou menos 35 mil habitantes, uma cidade pacata com muitos turistas franceses aproveitando suas férias, um lugar bastante cordial para pessoas que pretendem se divertir sem passar por momentos difíceis. Já estava pensando em dormir quando lembrei que teria que terminar o relatório do suicídio da senhora La’cult. Uma senhora que foi encontrada em uma igreja com seu rosto desfigurado. Uma investigação difícil, já que tínhamos certeza de que se tratava de um homicídio, uma vez que seria pouco provável a própria senhora desfigurar seu rosto de maneira tão macabra em uma igreja, principalmente. Os relatórios da perícia foram bastante contundentes para o suicídio, foram avaliados os respingos do sangue da vítima, ângulos do corte e o exame toxicológico encontrou uma quantidade interessante de Diazepan, uma droga muito utilizada para tratamento de pessoas que tem insônia e problemas relacionados à depressão leve.

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